Silêncio

Foi apenas o silêncio, Puro, introvertido, despojado A ocupar o espaço e a mente E a me devolver a vida, No tempo em que perdi as voltas À procura da razão de mim Tempo a querer domar a eternidade Sem perder o fogo e o espírito, De poder ser, de estar, Quando inquieta à espera do devir O caos se me colava às veias E eu não sabia já como existir. Era tempo de crisântemos …