Hoje é o dia
Hoje é o dia
Em
que as palavras temem
Ser
acorrentadas à mágoa,
Perderem
o sentido
E
viverem das memórias
Hoje
não há beijo, abraço,
Vozes
a cantarem,
Um
ano mais, muitos…
E a
ausência é palpável,
Mais
palpável
Uma
sombra, uma luz,
Às
vezes um som, como se
Pequenas
pedras batessem
Na
janela
Um
sorriso de despedida,
na
velha fotografia
Uma
borboleta branca,
A
voar sem tino
Efémera,
eterna
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