Margem do Rio
Antes era a noite
E a
escuridão contida, iluminada
Até
o vento levantar o pano
E a
vida pôr a descoberto
A
margem do rio, a flor do Mar
Noite
das fronteiras do tudo e nada
Das
viagens pela pele e a seda
Pelas
casas assombradas
Noite
de afastar memórias que gritam
ao
rasgar o espírito,
Ao
calar o pranto inconsolado
No
vaivém da angústia, do prazer,
Da carne que se solta e se compraz
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