O tempo escasseia

Já não me abraças, nem me vês
O teu olhar retém apenas a sombra
Do meu passo, voo de ave perdida
Nas alturas, a desfrutar do vento
E o tempo escasseia ...
Já não sinto a tua mão na minha
Nem o beijo, que antes era meu
E o teu corpo é estranho, indiferente,
Calado, entre os lençóis de antes
E o tempo escasseia ...
Depois há a memória de como era,
Feliz às vezes, outras a doer demais,
Silenciosa e dura, à espera que o amor
Ressurja e volte a ternura
E o tempo escasseia ...

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