Amanhece


Quando amanhece

As silhuetas tornam-se visíveis

E os sons acordam o silêncio

É a hora certa para definir o tempo

E abrir os olhos

Hora do espelho mostrar quem somos

Sem disfarces,

Dos segredos serem desvendados

E a verdade revelada

Enquanto o mundo, sem pudor,

Resignado à mordaça,

À mascara que o cega,

Absorto em vez de vigilante,

Fica à espera de rios sem margens,

De mares sem vagas,

De milagrosas varas de condão,

Até que o virar do espelho

Mostre a sua verdadeira face

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