Meu filho


Muitas vezes te olhei nos olhos
Onde escondias o riso, as mágoas
E deixei as palavras secarem
À espera do acordar da cidade,
Onde caminhávamos sem sentido,
Em fuga ao confronto, ao conforto,
Meu filho, de alma atribulada,
Fugido dos outros, de si próprio,
Em desespero
Filho protegido, protector,
Capaz de enganos e abraços
Amor de colo e sangue,
Sempre em busca da alma
Entre delírios de veludo e aço

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