Dor inesperada


E a dor surge inesperada,

Provocadora, insolente,

Mar sem fim, nem fundo,

Onda a crescer sem barragem que a contenha …

E se perde todos os dias na corrente,

Inunda, devassa e controla a mente

Depois, é fogo num cristal de mágoa,

A arrancar o sonho, a ignorar o desejo

Esquecida, nunca morta, nas asas do silêncio

Porque cheirava então a cidade a rosas ?

Porque cheira agora a rua a medo ?

Comentários

Mensagens populares deste blogue

Valor vem da alma !

Silêncio

O Sopro