Alma solta
Deixo a
alma solta pelo ar,
E o espírito brando, descansado
Abro as asas, espero a chama,
O odor da pele, o êxtase profundo,
A ‘pequena morte’, que se estranha
E entranha, breve como o fumo
Depois, o aquietar dos sentidos,
O despertar lento, a razão
A voltar de outro mundo
E as lágrimas silenciosas
À procura da boca saciada
Flores de lótus a emergir da água
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