Revelação
Do belo, sei o arrepio,
A
comoção assombrada e muda
E a
lágrima que assoma inesperada,
Parecendo
esperar revelação divina
Depois
chega o espanto, límpido
Aos
olhos sempre deslumbrados
E o
coração cheio, de calor, de frio,
De
cantos e contos, encantados
Como
se fora a criação do mundo,
O
nascer do verbo, o saber do pecado
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