Sonho
Eu sei que muito me repito,
Em voos de angústia, abismos,
Mantras obsessivos
Que inebriam o espírito e a alma,
Braços noturnos com dedos longos,
Que sufocam,
Até sentir que a luz conquista a sombra,
Um novo cântico brota de súbito
E a esperança acontece, impoluta
Orvalho vivo à espera de acordar
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