Espírito Livre

Frágil sou e difícil, como água,
Que nunca se controla, nem se pára
Espírito livre, à espera de ser garra,
Águia a voar sem ter amarras
A que se turba com o cantar do mar,
O velho que tropeça de cansaço,
Ou a luz do sorriso da criança
A que se curva perante a singeleza
De quem ama a vida sem limites,
Abraça a mágoa pela margem
E diz uma prece sem palavras
Ao Deus do qual não tem imagem

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