Esperança



Não falo do passado

Nem do mundo novo que há de vir,

Nem da mágoa constante

Apenas dos pássaros que me visitam

Todas as manhãs,

Do tempo desperto e limpo

E das nuvens num vaivém

Depois há a noite que finjo não ver,

Incendiando-a de luzes múltiplas

E sons estereofónicos, absurdos,

Centro deste meu universo

Construído dor a dor

Até tu amor amado, que tentei

Preservar do turbilhão,

Do muito que invento e sinto,

Acabe a descobrir a aurora

Que sempre guardei no peito,

E a minha sombra assombrada

Se perca por fim no infinito

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